Navegantes!
Ao mar em desafio ao imaginário
De Belém ao Seguro Porto
Trovoadas marinhas
Mortes!
Indo e vindo em turvas ondas
Tal qual o medo escondido por entre
Gengivas desafiando a morte pelo simples desconhecido
Imagens fulgurantes de dantes sonhada
Sonda por entre homens apertados e cansados
Ansiosos pela nova terra
Ecoa pelos atentos ouvidos
Leve vento a crescer assustadoramente
Como uivos marinhos
Alto, tombadas para lá, para cá
Bailando ao mar sem nada, horizontes desacossados
Palmas, vibrantes a crueldade consumindo almas errantes
E bradas de aventura - Homens gloriosos pelo sonho
Viajantes de espada de aço num fio de aço ancorado no coração
Gargantas turbulentas e lentas, secas...
Um gole raspando a corrente que encontra
O rasgo fio apavorante; corrente tênue de líquido
Ah, que me ponho a sonhar...
Com frios homens bravios – prazenteiros
Rarefeitos
Marlene-14/02/09
Foto: S`Agaro
14 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
!!!!! Lindos versos! Aqui tem um belo e inquietante mundo, parabéns.
Procurei pela palavra desacossados e te achei... adorei o que vi... visite-me depois... www.bira-lima.blogspot.com
Postar um comentário