20 de fevereiro de 2009


Calor noturno com tempero
De brisa perfumada
Largo sorriso encoberto
Pela noite quente fresca

Fresca sombra estampada de luzes corredeiras
Água límpida escorrendo por pedras frias iluminadas
Pela latente claridade de bolhas pequeninas
Cintilantes

Dor? Distante sentimento
De tão longe engano, vibrante
Ai que descolo uma coceira no pescoço
(suspiro)

e uma lágrima, quase invisível
me vem no instante exato
que o olhar de supertramp cruzou o do cervo...

para os introspectivos
Marlene 20/02/09

Foto: Paula ªLopes

Um comentário:

Everaldo Ygor disse...

São passos... Batidas de coração
São poemas de um caminhar
De nascer e renascer - navegar
Em Dias de frio – Dias de solidão
São passadouros enquanto duram
Os cervos a olhar...
Everaldo Ygor