26 de março de 2010

De Sal



Foto: Paulo de Souza



Que de porto em porto
Pouso meu silêncio
Lascivo

Canto junto a sereias abandonadas
Pelo medo do desconhecido

Franjo meu passado no infinito...
Sem voz
Rouca, salinada!

E os passos que dantes
Marcavam a areia
Apagam as pisadas
De corpos entediados
Em domicílio

Marlene
26/03/10

Um comentário:

Projeto Reticere disse...

adorei essa última estrofe... muito legal.

gleuber militani
projeto reticere