Foto: Paulo de Souza
Que de porto em porto
Pouso meu silêncio
Lascivo
Canto junto a sereias abandonadas
Pelo medo do desconhecido
Franjo meu passado no infinito...
Sem voz
Rouca, salinada!
E os passos que dantes
Marcavam a areia
Apagam as pisadas
De corpos entediados
Em domicílio
Marlene
26/03/10
Um comentário:
adorei essa última estrofe... muito legal.
gleuber militani
projeto reticere
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